segunda-feira, 18 de junho de 2012

Eternas Saudades



Maria Luíza Valença
Nossos Pais descobrem que um ser está para nascer e trazer as suas vidas um brilho de luz. A cada sorriso, palavra, olhar ou suspiro, uma cachoeira de lágrimas parece inundar seus olhos de alegria e paz. Nos tornamos adolescentes e a busca pela independência é cada vez mais clara. A nossa vontade de conquistar espaço nos distância de quem sempre 
nos amará, esquecemos a família.
Esquecemos de dizer o quanto os amamos.
Mas um dia nossos entes queridos se vão. 
Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, 
Deus tira de nós o que mais amamos.
Em nosso peito apenas a dor de um punhal que a cada "meus pêsames" 
parece pesar.
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo 
a culpa de nunca ter dito: "te amo"; "preciso de você", "estou sempre aqui", "
me preocupo", e como se não bastasse vem à frase mais forte "a culpa foi minha".
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder 
a importância. E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza:
Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras 
não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, 
e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos sós e abandonados,
surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos sós.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas 
em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos 
nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos 
entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhantes, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:
Não importa onde estejam, estarão sempre conosco. 
Nossos sentimentos ao Senhor Prefeito Ozano Brito e sua Família!
Escola Edgar Nunes Batista

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