sexta-feira, 1 de junho de 2012

Arraial da EENB

Os Três Matutos vão prestigiar a nossa festa no próximo dia 19:
São três personagens que retratam as coisas simples da vida com criatividade e irreverência. Hoje os Três Matutos integram o roteiro turístico de Gravatá.
"Os personagens foram criados no ano de 1990 pelo ator e humorista Luis Martins. Ele, junto a Edvaldo Silva e José Vladmir interpretam as figuras de “Coroné Izidóro”, “Biu Maletinha” e “Zé de Zuzu”. A criação busca retratar a vida sofrida, mas alegre do matuto. Segundo Martins, no começo era apenas para animar nas festas juninas, mas depois o trio se firmou como uma atração ambulante em Gravatá. “A ideia era colocar os Três Matutos na Praça para alegrar o povo, mas ficou tão bom que a gente saiu fazendo os personagens por todo lugar”, disse. Ele ainda explica que na época não havia a festa junina de rua, com bandas e grandes estruturas. “Cada um fazia seu forró em casa, na praça a gente ficava só pra entreter quem passava, mas não tinha nada de shows. Apenas alguns bairros montavam os palhoções, uns ficavam nas ruas ou nas casas”, completou. A figura do “Coroné Izidóro”, interpretado por Martins, retrata um homem autoritário, que ainda carrega o antigo revólver modelo combréa, anéis e cordões de ouro sob uma roupa colorida e nada modesta. Mesmo com o ar de autoritarismo, o personagem esbanja trapalhadas e um linguajar retorcido com palavras já extintas do dicionário como vassuncê. Ao lado do autoritário coroné anda o pequeno “Biu Maletinha”. Interpretado por Edvaldo Silva, ele mostra o matuto que sai de casa carregando tudo o que pode como a maleta de fivela e o rádio de válvulas. Para completar as trapalhadas do trio, José Vladmir interpreta o “Zé de Zuzu” que quer ser um homem chique, inteligente e culto, mas se perde nas palavras e vive dando ordens a “Biu Maletinha”. Uma das atrações do trio é a hora de atravessar a rua. Esse simples ato corriqueiro do dia a dia torna-se um show de irreverência na pele dos Três Matutos. Em meio aos carros, eles interpretam a dúvida e a desconfiança de passar entre os automóveis e pedestres. Segundo Martins, o engraçado é fazer com que as coisas comuns da cidade tornem-se novas e supresas para eles. “A gente faz espanto por tudo, seja em qualquer lugar, sem esquecer que o matuto anda arrumado e chique dentro dessas roupas coloridas”, completou."

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